segunda-feira, 23 de março de 2020

Atividades de História 8° Ano Professora Claudia

Unidade Temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.

Habilidades que serão trabalhadas nessa situação de aprendizagem:
(EF08HI01) Identificar os principais aspectos conceituais do iluminismo e do liberalismo e
discutir a relação entre eles e a organização do mundo contemporâneo.
Objetos de conhecimento que serão trabalhados nessa situação de aprendizagem: A
questão do iluminismo e da ilustração Sobre Brasília como Patrimônio Cultural Mundial. UNESCO.

<http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of- world-heritage-in-brazil/brasilia/#c1464972 >. Acesso em 2 set. 2019.

Os dois fragmentos abaixo possuem uma diferença de tempo de 159 anos entre si. A partir
dessa afirmação e da análise dos textos, responda o que se pede.
“Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem
fundamentar-se na utilidade comum.”

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, Artigo 1o.
Tradução livre, feita especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Disponível em: <https://www.legifrance.gouv.fr/Droit-francais/Constitution/Declaration-des-Droits-de-l- Homme-et-du-Citoyen-de-1789>. Acesso em: 7 nov. 2019.

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão
e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1948, Artigo 1o.

Instituto Auschwitz para a Paz e a Reconciliação. Disponível em: <http://www.auschwitzinstitute.org/wp- content/uploads/2019/04/Auschwitz_Caderno2019.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2019.

a) Existem semelhanças e diferenças entre os dois artigos?

Declaração Dos Direitos da Mulher e da Cidadã, 1791.
Disponível em:
<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores- %C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das- Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-dos-direitos-da- mulher-e-da-cidada-1791.html>. Acesso em: 2 set. 2019.

b) Identifique nos fragmentos, os princípios dos Direitos Humanos. Justifique sua resposta.

MAPA MENTAL - CONTEXTUALIZAÇÃO:

Leia o texto abaixo e faça o que se pede em seu caderno.2


a) Vamos criar um Mapa Mental?

SOBRE MAPA MENTAL:
Mapa Mental: o que é? Como fazer? Aprenda agora!
Disponível em:

<https://www.stoodi.com.br/blog/2018/02/08/como-fazer-um-
mapa-mental/> Acesso em: 21 set. 2019.

Como fazer um mapa mental. Disponível em: < https://geekiegames.geekie.com.br/blog/como-fazer-um- mapa- mental/#targetText=Mapa%20mental%20%C3%A9%20um% 20diagrama,relacionando%20os%20subt%C3%B3picos%20d o%20tema> Acesso em: 21 set.

Agora para compreender algumas das principais características do pensamento iluminista,
leia as fontes abaixo:
a) Após a leitura dos textos, identifique as características do pensamento iluminista em cada
um dos fragmentos, sublinhando-os e justificando a sua escolha.
Fonte 1. “Sendo todos os homens naturalmente livres, iguais e independentes, ninguém pode
ser privado dessa condição nem colocado sob o poder político de outro sem o seu próprio
consentimento. A única maneira pela qual uma pessoa pode sujeitar a sua liberdade natural é
concordando com outros homens, revestindo-se dos elos da sociedade civil.”

LOCKE, John. Two Treatises of Government.
Tradução livre feita especialmente para o Material de Apoio do Currículo Paulista. Versão digital. p. 157.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mc000175.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2019.
Fronte 2. “A nossa época é a época da crítica, à qual tudo tem que se submeter. A religião,
pela sua santidade, e a legislação, pela sua majestade, querem igualmente subtrair-se a ela.
Mas então suscitam contra elas justificadas suspeitas e não podem aspirar ao sincero respeito,
que a razão só concede a quem pode sustentar o seu livre e público exame.”

KANT, I. Crítica da Razão Pura.
Versão eletrônica do livro. Tradução: J. Rodrigues de Merege. Créditos da digitalização: Membros do grupo de
discussão Acrópolis (Filosofia). Homepage do grupo: <http://br.egroups.com/group/acropolis/>.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000016.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2019.

Os textos a seguir são sobre o absolutismo monárquico e foram escritos por dois pensadores
iluministas. Analise as fontes e faça o que se pede em seu caderno.

Fonte 1
“Os reis desejam ser absolutos, e de longe lhes bradamos que a melhor maneira de o serem
consiste em se fazerem amar por seus povos. Esta máxima é muito bela e verdadeira em certo
sentido. Infelizmente, sempre riam disso nas cortes. O poder oriundo do amor dos povos é sem
dúvida o maior, mas precário e condicional; os príncipes jamais se contentaram com ele. Os
melhores reis desejam ser malvados, quando lhes apetece, sem cessarem de ser os senhores.
Por mais que se esforce um orador político em adverti-los de que a força do povo é a sua própria
e de que seu maior interesse deve consistir em que o povo seja florescente, numeroso, temível,
eles sabem perfeitamente que tal coisa não é verdade. Seu interesse pessoal está, antes de mais
nada, em que o povo seja débil, miserável, e jamais lhes possa resistir”.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. (VI – Da Monarquia).
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv00014a.pdf>. Acesso em: 16 ago.2019.

O autor do fragmento, Jean-Jacques Rousseau, era um declarado crítico do absolutismo
monárquico, no texto acima, retirado da sua obra “O Contrato Social”, apresenta uma reflexão
sobre a relação entre os monarcas e o povo. Pretende-se que o estudante perceba os motivos
citados por Rousseau para justificar a situação desfavorável vivida pela população submetida
a um soberano absoluto.

Fonte 2
“[...] pois se houver apenas o momentâneo e a vontade caprichosa de uma única pessoa de
governar o estado, nada pode ser consertado [...]” p. 32.

Montesquieu, Charles de Secondat, Baron de. The Spirit of Laws
Tradução livre de: O Espírito das Leis, Barão de Montesquieu. 1748.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mc000219.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2019.

A frase foi escrita por Montesquieu em seu livro: “O Espírito das Leis”, onde o autor
se opõe de forma crítica a concentração do poder nas mãos de uma única pessoa. Apesar de o
autor, ao contrário de Rousseau, não ser contra a existência da monarquia, neste livro é evidente
seu posicionamento contrário ao absolutismo monárquico.
a) Após a leitura das fontes, pode-se dizer que Rousseau e Montesquieu eram favoráveis ou
contrários ao absolutismo monárquico? Cite as frases dos autores que fundamentam a sua
resposta.



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